quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Centenário de Albert Camus - Romancista, Jornalista e Filósofo do Absurdo.

 

No Centenário do nascimento de Albert Camus recordamos, o Homem, o Pensador Livre, o Filósofo do Absurdo, um dos Grandes Escritores do séc. XX, Prémio Nobel da Literatura em 1957, através das palavras de Sartre, "Camus era uma aventura singular de nossa cultura, um movimento cujas fases e cujo termo final tratávamos de compreender. Representava neste século e contra a história, o herdeiro atual dessa longa fila de moralistas cujas obras constituem talvez o que há de mais original nas letras francesas.", e deste pequeno excerto do seu discurso em Estocolmo quando recebeu o Prémio Nobel da Literatura, que permanece bem atual.
 
 "...Cada geração sente-se, sem dúvida, condenada a reformar o mundo. No entanto sabe que não o reformará. Mas a sua tarefa é talvez ainda maior. Ela consiste em impedir que o mundo se desfaça. Herdeira de uma história corrupta onde se mesclam revoluções decaídas, tecnologias enlouquecidas, deuses mortos e ideologias esgotadas, onde poderes medíocres podem hoje destruir tudo, mas não convencer, onde a inteligência se rebaixou para servir o ódio e a opressão, esta geração tem um débito para com ela mesma e para com as próximas gerações, que é restabelecer, a partir das suas próprias negações, um pouco daquilo que faz a dignidade de viver e de morrer..."
 
 
Várias são as figuras importantes que gravitam em torno de Camus - Maurice Merleau-Ponty, Francis Jeanson, Raymond Aron,  Jacques Lacan, Cecile Eluard, Pierre Reverdy, Louis Leiris, Picasso, Fanie de Campan, Valentine Hugo, Simone de Beauvoir e Brassai; embaixo, Sartre (com quem manteve uma amizade polémica), Michel Leiris e Jean Abier.

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A imagem do grande ícone do cinema Italiano, Luchino Visconti surge também associada à visão do Mundo de Camus, quando o primeiro adapta "O estrangeiro" ao cinema.
 
 
 






 
 


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