No Centenário do nascimento de
Albert Camus recordamos, o Homem, o Pensador Livre, o Filósofo do
Absurdo, um dos Grandes Escritores do séc. XX, Prémio Nobel da Literatura
em 1957, através das palavras de Sartre, "Camus era uma aventura
singular de nossa cultura, um movimento cujas fases e cujo termo final
tratávamos de compreender. Representava neste século e contra a história, o
herdeiro atual dessa longa fila de moralistas cujas obras constituem talvez o
que há de mais original nas letras francesas.", e deste pequeno excerto do seu discurso em Estocolmo quando recebeu o Prémio Nobel da Literatura, que permanece bem atual.
"...Cada geração sente-se, sem dúvida, condenada a
reformar o mundo. No entanto sabe que não o reformará. Mas a sua tarefa é talvez
ainda maior. Ela consiste em impedir que o mundo se desfaça. Herdeira de uma
história corrupta onde se mesclam revoluções decaídas, tecnologias
enlouquecidas, deuses mortos e ideologias esgotadas, onde poderes medíocres
podem hoje destruir tudo, mas não convencer, onde a inteligência se rebaixou para servir o ódio e a opressão,
esta geração tem um débito para com ela mesma e para com as próximas gerações,
que é restabelecer, a partir das suas próprias negações, um pouco daquilo que
faz a dignidade de viver e de morrer..."
Várias são as figuras importantes
que gravitam em torno de Camus - Maurice
Merleau-Ponty, Francis Jeanson, Raymond Aron, Jacques Lacan, Cecile Eluard, Pierre Reverdy,
Louis Leiris, Picasso, Fanie de Campan, Valentine Hugo, Simone de Beauvoir e
Brassai; embaixo, Sartre (com quem manteve uma amizade polémica), Michel Leiris e Jean Abier.
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A imagem do grande ícone do cinema
Italiano, Luchino
Visconti surge também associada à visão do Mundo de Camus, quando o
primeiro adapta "O estrangeiro" ao cinema.
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