Certo
dia, recordando o seu quotidiano em Paris, o
filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) afirmou: “Trabalhávamos das nove
da manhã até o meio-dia, quando saíamos para almoçar. Às duas estávamos de
volta e ficávamos na conversa com os amigos até as quatro da tarde, quando
voltávamos a trabalhar até às oito. Depois do jantar as pessoas vinham ver-nos
com, com hora marcada.”
Quem
desconhecer o contexto pensaria que Sartre se referia a sua casa, ou ao seu
escritório, mas não. O filósofo existencialista, que influenciou a cultura do
século 20, referia-se ao Café de Flore, um pequeno café mítico, em Saint-Germain-de-Prés, com mais de um século de
história por onde passou toda a Paris Literária entre os quais, Picasso, Chagall e Simone de Beauvoir.
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