Uma vez por semana um grupo de jovens neozelandês reúne-se para ler em silêncio durante uma hora.
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Jean-Baptiste Chardin, O Filósofo Lendo (1734) |
Tal como o quadro de Chardin nos recorda e
evoca a leitura como um ato sério, cerimonioso, de concentração
quase sagrada, começam a surgir grupos de leitores, que visam resgatar esta
forma de encontro com o livro e a leitura.
O objetivo deste clube não é falar sobre
literatura mas, fugir a todos os dispositivos eletrónicos e ler, ler de forma
ininterrupta e recolhida. O Clube autodenomina-se “Clube de Leitura Lenta ”e
deste fazem parte amantes do livro que, procuram dedicar-se à leitura
como o faziam antes do aparecimento de ferramentas eletrónicas.
Entre a longa lista de benefícios que nomeiam é
de sublinhar o desenvolvimento do hábito de leitura regular, que afirmam,
melhora a sua capacidade de concentração, reduz os níveis de stress e aprofunda
a sua capacidade de pensar, ouvir e sentir empatia. O movimento reflete o
ressurgimento de outras antigas atividades que, por se desenvolverem num ritmo
mais lento, compensam o atual ritmo de vida, cada vez mais rápido e
avassalador (saiba mais
aqui ).