terça-feira, 8 de outubro de 2013

Madrid sucumbe ao sonho surrealista


“E o Verão Daliniano deu lugar ao Outono Surrealista, com a celebração simultânea de duas exposições El surrealismo yel sueño que abre hoje no Museu Thyssen e, Surrealistas antes del surrealismo ( pintura, escultura,cinema), exposição aberta ao público na Fundação Juan March em torno de “fantasia e do fantástico na gravura, no desenho e na fotografia”. A acrescentar a estas duas exposições, está ainda patente no MoMA (Museu deArteModerna) uma retrospetiva de Magritte"¨*

 
"O Surrealismo não foi apenas um movimento artístico, mas uma atitude perante a vida que deixou uma marca profunda em toda a arte posterior. Esta exposição vai mostrar, pela primeira vez, como se realizou a transformação da sensibilidade contemporânea que tem a sua raiz mais profunda na ligação surrealista entre sonho e imagem. Pinturas, desenhos, colagens , esculturas e fotografias de artistas como André Breton, Salvador Dali, Paul Delvaux , Yves Tanguy , Renée Magritte, André Masson , Max Ernst, Jean Arp , Claude Cahun e Paul Nougé , entre outros , servem para uma aproximação monográfica a esta relação sugestiva proposta pelo filósofo e crítico de arte José Jiménez, curador da amostra , e que tem recebido pouca atenção nas artes. Os surrealistas reivindicaram desde o primeiro momento o sonho, como uma das formas fundamentais de libertação da psique. Embora as ideias de Sigmund Freud, especialmente a sua grande obra A Interpretação dos Sonhos (1900), fossem decisivas para as suas abordagens do mundo dos sonhos, estes não se limitaram a ser meros seguidores de Freud. Para eles, o sonho era um nível de experiência diferente da vida consciente, cujo conhecimento incidia de modo particular no enriquecimento e desenvolvimento psíquico".

Trad.e adaptado de El Surrealismo y el sueño http://www.museothyssen.org/thyssen/exposiciones_proximas/104acedido em 8/10/13

*De Iker Seisdedos in El País


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